Uma mera conversa informal entre duas pessoas da aldeia, José Alberto Gonçalves e António Antunes, começou a dar forma ao Grupo Regionalista de Selada das Pedras (GRSP). Foi na quadra natalícia do ano de 1984.
Estas duas figuras da terra consideravam que era extremamente importante criar uma colectividade local, que visasse conduzir a aldeia ao desenvolvimento. O objectivo seria dotar Selada das Pedras de algumas estruturas materiais e sociais até à data inexistentes e melhorar outras que já existiam.
A distância entre a ideia e a concretização do projecto acabou por ser curta. Depois dos seus principais impulsionadores terem escolhido o nome a atribuir à associação, o GRSP nasceu, oficialmente, a 22 de Dezembro de 1985.
O passo seguinte foi, como em qualquer grupo associativo, conceber o respectivo símbolo. José Alberto Gonçalves, que viria a ser eleito como primeiro presidente do GRSP, apresentou uma ideia que assentava na inclusão da Casa da Aldeia, da Serra, de um Pinheiro e do Sol, no emblema da colectividade. Essa proposta foi aceite, ficando também definido que a bandeira do grupo teria como fundo a cor amarela.
Este passado fica registado na memória e na história, mas o tempo não pára. Este grupo de âmbito regionalista celebrou já as bodas de prata. Ao longo destes 25 anos, muitas pessoas - algumas infelizmente já desaparecidas - ofereceram gratuitamente o seu tempo, a sua dedicação e o seu suor em prol da causa: Selada das Pedras.
Certo é que volvido 1/4 de século, o GRSP continua a cumprir a sua missão, honrando as metas e os valores que estiveram na base da sua génese. A colectividade tem contribuído decisivamente para o progresso e desenvolvimento da aldeia e, por conseguinte, para a melhoria da qualidade de vida, e respectivo bem-estar, dos seus habitantes.
É importante frisar que o GRSP pretende manter a sua acção no futuro, por forma a que, tal como no seu símbolo, 'o sol continue a brilhar' em Selada das Pedras.
